Há esperança no tangente?
É polêmico, falarmos neste assunto, pois,
existem instituições que estão expondo seus editais com tantas exigências que
parece mais uma máquina de extinção da arte.
Para quem lida, quem convive com o artista
brasileiro sabe das dificuldades que se enfrenta neste campo. Mas, não tem sido
fácil principalmente para a massa da classe. Percebe-se que os mais
beneficiados do meio são os que estão no topo, os pequenos ficam a ver navios.
Para sermos mais sóbrios, assim como a
maioria dos autores não conhecem seus direitos, também não conhecem os
incentivos que existem e quando conhecem deixam de lado pela burocracia, pelas
exigências e também pelo mau atendimento das instituições.
A distância entre elas e o artista está
mais para Terra e Marte. Exagero meu... Pode até ser. Mas, alguém poderia me
apresentar algo no país onde possamos buscar apoio e sermos atendidos de forma
clara e objetiva. Eu não conheço...
Existe a Lei Rouanet que
é uma forma de incentivo, onde parte do IR do contribuinte seja pessoa física
ou jurídica, podem ser destinados à cultura.
Ela foi elaborada com o intuito de
instruir a população e empresas a contribuírem com a arte, porém, a mesma, tem
causado neste momento muitas auditorias e, intervenções pelo mau uso,
possivelmente muitas penalidades cheguem aos artistas que não cumpriram com as
devidas exigências, isso também é bom, o artista é um formador de opinião e
precisa servir de exemplo para os demais.
A lei é boa, mas seria necessária uma
grande explanação da mesma para que todos entendessem o verdadeiro
funcionamento sem transgredir o código penal, o código civil evitando assim as
penalidades cabíveis do descumprimento da mesma.
Temos também, instituições estaduais e
municipais, mas como já dissera antes, seus editais mais excluem do que acolhem
os que mais precisam de poio.
E não vemos evidências dos investimentos
de forma palpável, não vemos agradecimentos por parte de quem conquistou e as
cobranças para obter são intermináveis e só nos dá a sensação de eliminação.
Quanto ao patrocínio de particulares, não
é difícil de perceber que eles preferem os grandes artistas, pois lhes dão a
evidência que precisam à suas empresas, raramente vai surgir um ser com amor a arte,
que coopere com os pequenos. Por isso, acredito que estamos muito longe do
nosso alvo no país. Triste, mas é a verdade.
RESUMINDO: não existe um incentivo básico
para o autor, para todos que vivem da arte.
Como seria bom o contrário de tudo isso...
Isso é um pequeno parêntese do sofrimento
cultural brasileiro.
Gil
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