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dezembro 06, 2016

Brasil & Investimentos Culturais

Há esperança no tangente?

É polêmico, falarmos neste assunto, pois, existem instituições que estão expondo seus editais com tantas exigências que parece mais uma máquina de extinção da arte.

Para quem lida, quem convive com o artista brasileiro sabe das dificuldades que se enfrenta neste campo. Mas, não tem sido fácil principalmente para a massa da classe. Percebe-se que os mais beneficiados do meio são os que estão no topo, os pequenos ficam a ver navios.

Para sermos mais sóbrios, assim como a maioria dos autores não conhecem seus direitos, também não conhecem os incentivos que existem e quando conhecem deixam de lado pela burocracia, pelas exigências e também pelo mau atendimento das instituições. 
A distância entre elas e o artista está mais para Terra e Marte. Exagero meu... Pode até ser. Mas, alguém poderia me apresentar algo no país onde possamos buscar apoio e sermos atendidos de forma clara e objetiva. Eu não conheço...

Existe a Lei Rouanet que é uma forma de incentivo, onde parte do IR do contribuinte seja pessoa física ou jurídica, podem ser destinados à cultura.
Ela foi elaborada com o intuito de instruir a população e empresas a contribuírem com a arte, porém, a mesma, tem causado neste momento muitas auditorias e, intervenções pelo mau uso, possivelmente muitas penalidades cheguem aos artistas que não cumpriram com as devidas exigências, isso também é bom, o artista é um formador de opinião e precisa servir de exemplo para os demais.
A lei é boa, mas seria necessária uma grande explanação da mesma para que todos entendessem o verdadeiro funcionamento sem transgredir o código penal, o código civil evitando assim as penalidades cabíveis do descumprimento da mesma.

Temos também, instituições estaduais e municipais, mas como já dissera antes, seus editais mais excluem do que acolhem os que mais precisam de poio. 
E não vemos evidências dos investimentos de forma palpável, não vemos agradecimentos por parte de quem conquistou e as cobranças para obter são intermináveis e só nos dá a sensação de eliminação.

Quanto ao patrocínio de particulares, não é difícil de perceber que eles preferem os grandes artistas, pois lhes dão a evidência que precisam à suas empresas, raramente vai surgir um ser com amor a arte, que coopere com os pequenos. Por isso, acredito que estamos muito longe do nosso alvo no país. Triste, mas é a verdade.

RESUMINDO: não existe um incentivo básico para o autor, para todos que vivem da arte.

Como seria bom o contrário de tudo isso...

Isso é um pequeno parêntese do sofrimento cultural brasileiro.

Gil

#Minc #Governo #Prefeituras #estados


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